SARJ, Saergs e Sindarq/MS trabalham para reforçar utilidade dos sindicatos

Travar a luta por salários e direitos da categoria, ampliar a base de associados, envolver a população são alguns dos muitos desafios enfrentados pelos sindicatos de arquitetos e urbanistas hoje. À frente da Secretaria de Organização e Formação Sindical da FNA, Danilo Matoso, mediou a primeira de uma série de quatro mesas do 44º ENSA que visam a compartilhar experiências e políticas dos sindicatos, de que participaram o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Rio de Janeiro (SARJ), o Sindicato dos Arquitetos no Estado do Rio Grande do Sul (Saergs) e o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Mato Grosso do Sul (SINDARQ-MS). Alguns dos temas tratados foram o diálogo com a sociedade, a importância da juventude neste diálogo e os benefícios que se podem oferecer aos associados.

O presidente do Saergs, Evandro Babu Medeiros, frisou que as ações de 2020 buscaram trazer uma reformulação, concedendo um novo gás ao trabalho do sindicato em busca de maior protagonismo na sociedade gaúcha. Em 2020, o Saergs promoveu uma série de eventos virtuais, onde debateu questões diversas, da relação com os movimentos sociais no seminário Olhares sobre a Cidade aos desafios do mundo do trabalho em tempos de pandemia abordados no Fórum Saergs no Mundo do Trabalho. “Sempre trabalhamos forte junto às faculdades. Se queremos reinventar os sindicatos temos que trazer debates para a sociedade, seja para autônomos, trabalhadores e para estudantes”, salientou, mostrando em imagens a abrangência e visibilidade atingida por projetos da comunidade gaúcha.

No Rio de Janeiro, Rodrigo Bertamé, presidente do SARJ, apresentou ações realizadas pela diretoria do sindicato que buscam dialogar com as demandas diárias dos profissionais, seja nas redes sociais, seja no dia a dia no canteiro de obra. Do “Arquitetura contra o Corona” ao “Arquiteto do Cotidiano”, a diretoria empenhou-se em novos projetos. Segundo a arquiteta e urbanista colaboradora do sindicato, Luana Bortoluzzi, temas como o assédio no ambiente de trabalho levantaram discussões polêmicas e altamente relevantes.  “Trabalhamos por um sindicato que discuta mais as necessidades imediatas dos arquitetos, que esteja mais próximo do arquiteto da favela e da periferia. Profissionais que são um grupo diferenciado de outrora. Não são mais filhos das elites. São jovens arquitetos de baixada fluminense, formados com apoio do FIES ou do Prouni”. E perguntou: Quem são esses novos arquitetos?  “São arquitetos de uma base social mais ampla, que não são servis às elites”, respondeu ela mesma. No próximo dia 8 de dezembro, o SARJ realiza live, às 19h, para tratar do impacto da alta de insumos e custos na atuação dos arquitetos.

Focada em equilibrar a balança e garantir que a anuidade dos associados se transforme em benefícios, a diretoria do SINDARQ-MS detalhou plano de parceria e convênios para amplificar a representação e rentabilidade do sindicato. A primeira pergunta que a nova diretoria fez, conta a presidente Iva Carpes, foi Por que pagar o sindicato? “Aí entendemos que era preciso fortalecer o sindicato e, com isso, fortalecer a categoria”.

Convicta que a bandeira de sua gestão é o arquiteto, a diretoria negociou para os associados uma série de benefícios como uma rede de descontos por meio de aplicativos georreferenciados, ou uma inovadora “Terapia de Bolso”, um projeto que garante aos associados desconto em atendimento psicológico online.

O diretor Thiago Petillo apresentou ainda uma proposta de atuação do Sindicato junto a projetos locais de regularização de imóveis. “O Sindicato ganha, o arquiteto ganha e a cidade ganha”, conclui.

 

 

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