A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) se orgulha de debater com profissionais das diversas áreas de atuação o fazer uma arquitetura e urbanismo voltada para a criação de cidades para as novas gerações. Lançado nesta sexta-feira (13/12), o manifesto chamado “Arquitetas e arquitetos e urbanistas presentes: cidades prontas para o futuro. Vamos adiar o fim do mundo?”, agrupa as preocupações e esperanças de construir cidades para o amanhã sem esquecer do presente.
Em comemoração aos 45 anos desta entidade sindical que defende a valorização profissional e espaços democráticos, foram realizados o Seminário Nacional FNA de Arquitetura e Urbanismo e o 48° Encontro Nacional dos Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas (ENSA), ambos com programação virtual e participação máxima com muitas soluções a serem aplicadas em termos de adaptação e resiliência urbana.
No primeiro dia de dezembro de 2024, na manhã de encerramento do ENSA, a diretoria executiva da Federação reuniu-se com os delegados e delegadas dos sindicatos estaduais e observadores para a apresentação de propostas para o ano de 2025, além da redação do documento.
O manifesto expressa as realizações de um trabalho engajado, que reforça o compromisso com a transformação radical da sociedade, na busca de fortalecer das periferias aos campos sendo, acima de tudo, resistência. Trata-se de fazer da arquitetura e urbanismo algo a ser compartilhado com ensinamentos e saberes e construir algo que pertença a todos.
Andréa dos Santos, presidente da FNA, ressalta que “este manifesto foi realizado com muitas mãos, resultado de conquistas para a população que ainda carece de serviços e direitos básicos. Este texto também serve como meio de dar visibilidade a grupos excluídos e marginalizados, para que saibam que não estão sozinhos em suas lutas.”
O texto destaca a participação profissional junto às comunidades na luta pela moradia digna, na demarcação das terras indígenas, na preservação do meio ambiente e na revalorização dos espaços populares, carregados de experiências e saberes únicos. Uma cidade feita para o futuro não é sem justiça social, que seja capaz de construir pontes e redes de potência para uma sociedade mais horizontal.
Leia o manifesto completo clicando aqui.
Imagem: FNA