FNA participa do 3° Fórum Mundial Niemeyer

O Fórum Mundial Niemeyer chega a sua terceira edição, que acontece de 29 de abril a 03 de maio, no Instituto Serzedello Corrêa, em Brasília. O evento gratuito conta com apoio institucional da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA). Idealizado pelo presidente do Instituto Niemeyer, arquiteto e artista plástico Paulo Sergio Niemeyer Makhohl, bisneto do arquiteto Oscar Niemeyer, o fórum tem como objetivo fortalecer o papel da capital brasileira como um laboratório vivo de ideias urbanísticas e arquitetônicas.

O tema deste ano é “A Revolução Pós–Desafios e Metas para um Mundo Sustentável”, a fim de explorar os caminhos do urbanismo na construção de cidades mais tolerantes, sustentáveis e preparadas para eventos de alto impacto, sejam eles sanitários, econômicos ou ambientais.

O ano de 2024 marca os 115 anos do aniversário de Oscar Niemeyer, discutindo práticas e ações integradas de relevância global nas áreas de arquitetura, design, urbanismo, ciência, cultura e humanidades, além dos desafios enfrentados pelas cidades contemporâneas, especialmente pelas nações em desenvolvimento.

Com a participação de cinco países, a iniciativa busca debates fundamentais sobre excelência e responsabilidade na construção do futuro das cidades. Além disso, o fórum reflete sobre os caminhos do Brasil pós-pandêmico, destacando a importância da arquitetura e do urbanismo na construção de um país mais resiliente e inclusivo. 

O fórum é uma homenagem ao legado de Niemeyer, que deixa sua própria marca na história da arquitetura e do urbanismo. Um dos pontos altos será a criação da Carta Niemeyer, que será entregue ao órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) voltado à sustentabilidade das cidades para consolidar os principais compromissos e diretrizes discutidos durante o evento, visando orientar práticas futuras em prol de cidades mais sustentáveis e humanas. Os pontos tocados no documento terão relação com questões centrais para compromissos internacionais como o G20, a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Presidente do Instituto, Paulo é figura proeminente na arquitetura e nas artes visuais, trazendo consigo uma herança cultural que vai além da realização do evento.

“O Fórum, a ideia central não é somente debater o legado de meu bisavô, mas discuti-lo do ponto de vista humanista. Do Oscar como um ser humano completo, multifacetado, como deve ser o Fórum, que não é exclusivamente de arquitetura e urbanismo.”

Ele destaca que “o Fórum discute as cidades, as relações pessoais, o conhecimento humano, além da cultura, e como essas relações futuras podem se dar do ponto de vista socioeconômico e geográfico”.

Para Andréa dos Santos, presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a participação no tema “Mobilidade e Cidade Inteligente” é “uma maneira de reunir e escutar a sociedade para melhorar as cidades quanto a soluções efetivas nos meios de locomoção das cidades em que vivemos”.

Com a participação do público nacional e do exterior, o foco é tratar de maneira inclusiva sobre economia criativa, parâmetros socioeconômicos e, principalmente, das relações sociais das cidades e dos locais, como conclui o arquiteto:

“A ideia do Fórum é fazer com que todos os saberes nele discutidos possam contribuir para um mundo mais sustentável da perspectiva das cidades e a partir destas como núcleo e como unidade de formação de um país ou uma região.”

Imagem: Fórum Mundial Niemeyer/Instituto Niemeyer

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