FNA e Sinarq-BA apoiam o Novo PAC e reforçam a importância dos profissionais da arquitetura na execução das obras

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) manifesta seu apoio ao lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), anunciado na sexta-feira (11/08), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio de Janeiro. De acordo com o governo federal, o Novo PAC se destaca como instrumento para impulsionar o crescimento sustentável e equitativo, abrangendo obras de infraestrutura em moradia, mobilidade urbana e energia. 

A presidente da FNA, Andréa dos Santos, ressalta que expertise dos arquitetos e urbanistas é fundamental para assegurar que as obras planejadas estejam alinhadas com as necessidades das comunidades a fim de construir um PAC vigoroso, capaz de transformar o cenário socioeconômico do Brasil, compreendendo o planejamento, a participação da sociedade civil e a transparência na execução. “Acreditamos que a parceria estratégica entre os profissionais da arquitetura e urbanismo e os responsáveis pela implementação do programa pode garantir o desenvolvimento equilibrado das cidades e a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, explica.

O secretário de organização e formação sindical da FNA e também presidente do Sindicato dos Arquitetos do Estado da Bahia (Sinarq-BA), Paolo Pellegrino, defende que os arquitetos e engenheiros que executam a engenharia e arquitetura públicas precisam ser valorizados para que possam atingir a resposta positiva que o PAC precisa entregar como política pública de desenvolvimento. “Essas profissões têm a função, por exemplo, de desenvolver a artística, a citação técnica, a questão dos projetos, os projetos de urbanização, de moradia, a engenharia, as grandes obras, as estradas, as pontes. São obras estruturantes que não apenas interferem nas paisagens como mudam as dinâmicas das comunidades que as cercam”, conclui. 

De acordo com a União, o PAC 3 vai buscar parcerias com a iniciativa privada e setores estratégicos para viabilizar os investimentos e atender às demandas regionais. Além de recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos de estatais, financiamento de bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas. A previsão é que o total investido chegue a R$ 1,7 trilhão em quatro anos, incluindo investimentos da Petrobras. Os principais objetivos do programa são gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais e acelerar o crescimento econômico. Segundo o governo, as ações do programa estão comprometidas com a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.  

Foto: Freepik

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