Nesta sexta-feira, 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Mas o que há verdadeiramente a ser celebrado? Esse deve ser um momento de reflexão e agradecimento a todas aquelas que lutam diariamente, não só por si, mas por todos. Que arregaçam as mangas e brigam por uma sociedade mais justa. Que mesmo penalizadas pelas atuais reformas, como no caso da previdência e a trabalhista, não se intimidam com a opressão.
As próprias políticas públicas destinadas às mulheres, conquistadas com muita luta, vêm sofrendo ataques, não só no Brasil, mas no mundo. O movimento de retirada de direitos tem avançado rapidamente no país, como através do congelamento dos gastos públicos. É preciso ter a noção clara de que as mulheres, especialmente as mais vulneráveis, são atingidas, mesmo que indiretamente, por todos os retrocessos sociais. Por exemplo, os cortes na educação, comprometem a permanência dos filhos nas escolas e creches.
Neste panorama, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e seus sindicados filiados só podem agradecer a essa força e reconhecer a importância da atuação de todas as mulheres, independente da categoria profissional, mas, em especial às arquitetas e urbanistas. Parabéns a todas as mulheres que lutam 356 dias por ano.
