Última semana para fazer indicações ao 11º Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano

Está na reta final o prazo para indicações ao 11º Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano, promovido pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA). As sugestões devem ser feitas até o dia 20 de julho de 2016 por meio de formulário disponível no site da entidade. Estão habilitados a fazer indicações os sindicatos estaduais de arquitetos ou profissionais que sejam arquitetos e urbanistas.

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Neste ano, foram instituídas duas novas categorias: Homenagem Póstuma, para arquitetos e urbanistas que não tiveram seu trabalho reconhecido em vida; e Reconhecimento da Contribuição à Arquitetura e Urbanismo, destinada a profissionais de outras áreas que tenham atuação relacionada ao setor. Confira todas as categorias:

– Setor Privado
– Setor Público
– Jovem Arquiteto
– Homenagem Especial
– Homenagem Póstuma (nova categoria)
Reconhecimento da Contribuição à Arquitetura e Urbanismo (nova categoria)

Os homenageados selecionados pelo júri serão conhecidos no dia 29 de agosto. O Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano 2016 será entregue no dia 17 de novembro, em cerimônia que ocorrerá durante o 40º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas, em Porto Alegre (RS), no Memorial Luiz Carlos Prestes.

Dirigentes comentam a importância do prêmio

“O objetivo é reconhecer o trabalho de profissionais brasileiros considerados referência em suas áreas de atuação”, explica o arquiteto e urbanista Eduardo Bimbi, membro do Conselho Consultivo da FNA. Para identificar e mostrar estas boas práticas, a entidade conta com o apoio dos sindicatos estaduais e dos arquitetos e urbanistas de todos os estados.

Para o arquiteto e urbanista Newton Burmeister, membro do Conselho Consultivo da FNA, projetar é a arte da antecipação, “prever e prover o que e como será feito, portanto, uma habilidade singular, importante em um país como o nosso com carências históricas”. “Nos nossos diversos Brasis, aqueles que se destacam neste campo merecem o nossa admiração e reconhecimento”, pontua Burmeister, fazendo alusão à importância do prêmio.

A arquiteta e urbanista Valeska Peres Pinto, também membro do Conselho Consultivo da FNA, lembra que o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano da FNA nasceu com alguns objetivos, como disseminar boas práticas e exemplos e evidenciar o amplitude do campo de ação dos profissionais, e que, ao longo do tempo, foram sendo incorporados novos propósitos, como destacar a inovação e reconhecer as contribuições dos jovens profissionais. “Com isto, chegamos a 11ª edição com um grau de maturidade que permite também incorporar a contribuição de não profissionais ao reconhecimento da contribuição dos arquitetos e urbanistas para a sociedade brasileira”, avalia Valeska, que também é ex-presidente da FNA e do SASP, referindo-se à nova categoria, destinada a profissionais de outras áreas.

Para o vice-presidente da FNA, Cicero Alvarez, uma das virtudes da premiação é reconhecer os vários papéis e campos de atuação dos arquitetos e urbanistas, para além do que a sociedade entende como “nosso campo de atuação”. “Mostrar que os resultados são, em geral, de trabalhos em grupo e de muito suor, não de gênios criativos renascentistas”, destaca.

“A FNA dá uma demonstração de enorme capacidade de diálogo com a sociedade e com os profissionais quando, anualmente, oferece uma premiação que visa homenagear colegas de todos os lugares do país, de todas as idades e de todas as possibilidades do exercício profissional, dando luz para a categoria dos arquitetos e urbanistas”, destaca o arquiteto e urbanista Ângelo Arruda, membro do conselho consultivo da FNA e vice-presidente do Sindarq-MS.

Depoimento de profissionais reconhecidos

“Considero o reconhecimento da FNA de imensa importância, não apenas para minha trajetória profissional, mas principalmente para o fortalecimento de todas as iniciativas sustentáveis em arquitetura e urbanismo comprometidas em garantir saúde, bem estar, com responsabilidade e inclusão social”, avalia a arquiteta e urbanista Viviane Santi Martins, premiada em 2015 na categoria Setor Privado. “Pessoalmente, fortaleceu meu compromisso e convicção do papel sócio-ambiental de nossa atuação profissional”, acrescenta.

A arquiteta e urbanista Mariana Estevão, presidente da ONG Soluções Urbanas, destaca a importância deste reconhecimento ao trabalho de assistência técnica para melhorias habitacionais em favelas, desenvolvido por ela, à frente da ONG Soluções Urbanas, há 15 anos. “Essa premiação revela que os arquitetos estão cada vez mais dispostos a debater o papel da categoria na sociedade e a repensar maneiras de atuar para atender à uma população que demanda sim o nosso conhecimento, mas não tem acesso. Trata-se de uma demanda não reconhecida pelo Poder Público e até mesmo pela própria população, que, na maioria, desconhece o que o arquiteto é capaz de fazer pela produção de espaços de qualidade, além de não perceber isso como um direito. Cabe a nós desfazer essa percepção equivocada e lutar para preenchermos essas lacunas, com o compromisso de garantir o direito à cidade e moradia digna para todos”, comenta Mariana, também reconhecida na categoria Setor Privado em 2015.

“Ter recebido o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano significou o reconhecimento de uma trajetória profissional de 37 anos dedicada ao exercício no âmbito do serviço público, de várias competências de nossa carreira. Projetos de arquitetura e urbanismo, planejamento urbano e habitacional, projeto e execução de edificações e obras de infraestrutura e preservação do patrimônio cultural. Foi um estímulo para continuar a trabalhar para uma arquitetura voltada para a qualificação de nosso habitat”, declarou o arquiteto e urbanista Luiz Philippe Torelly, que em 2015 foi reconhecido na categoria Setor Público.

Saiba mais sobre o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano

A láurea foi criada em 2006 em comemoração aos 27 anos da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA). Tradicionalmente, a comissão de seleção desta homenagem é constituída pelo presidente da FNA e pelos integrantes do Conselho Consultivo da federação, em um júri composto de no mínimo 3 (três) e no máximo 6 (seis) arquitetos e urbanistas. Em uma década, já foram reconhecidos dezenas de profissionais com trajetória de destaque em diversas áreas.

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