Segundo dia do 48º ENSA inicia com conversa sobre a urgência de debates em conjunto

O segundo dia do 48º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas (ENSA) iniciou, neste sábado (30/11), em formato virtual, debatendo a urgência de falar sobre a construção das cidades em conjunto. Essa conversa foi realizada na mesa que levou a temática “Construção da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) através da participação nas Conferências Municipais, Estaduais e Nacional das Cidades”.

A atividade foi mediada pela presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Andréa dos Santos, e pelo vice-presidente da FNA, Maurilio Chiaretti, e teve como convidados o assessor técnico da Sec Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (SNDUM), Nathan Belcavello, e o presidente da Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM) e Membro da Coordenação Executiva do Concidades, Getúlio Vargas Junior.

Andréa abriu a atividade destacando a necessidade da construção de políticas públicas de forma conjunta. “O país que queremos é um país justo e democrático. Só alcançaremos isso com a união de todas as categorias. A construção de políticas públicas não é feita de forma isolada.”

Maurilio complementou dizendo que a melhoria da qualidade de vida da população parte de um modelo de cidade mais desenvolvido. “Queremos um modelo de cidade mais justa para que todos e todas possam viver de forma melhor.”

Ao iniciar a palestra, Nathan Belcavello salientou que momentos de debate como os promovidos pelo ENSA são essenciais para os processos que estamos vivendo e para pensarmos o desenvolvimento das cidades.

Falando sobre a PNDU, lembrou que “a PNDU se tornou uma competência do Conselho das Cidades e, a partir desta competência, o Conselho passou a construir essa política nacional, principalmente por meio das Conferências das Cidades.”

Getúlio, ao falar sobre as construções de políticas públicas, reforçou que elas precisam sair do papel para se tornarem realidade nas cidades, além de enxergar todas essas políticas de forma integrada. “É necessário ver todas as políticas de maneira integrada, pois a cidade é uma só. Não podemos ter várias secretarias que não se comunicam entre si.” Também falou sobre a criação de equipes diversas. ”Além disso, é essencial a participação dos trabalhadores na construção dessas cidades, e isso só será alcançado com democracia e integração de todos. Esse é o grande desafio.”

Os membros da mesa também relembraram que o momento que vivemos politicamente é de um governo democrático e, este momento, deve ser aproveitado para desenvolver políticas públicas para as cidades e para as pessoas que nelas vivem, além de lutar por melhorias para a categoria, como mais contratações de profissionais, remuneração justa e mais espaço.

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