Presente nas discussões pela retomada do polo naval desde 2022, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) acompanhou na manhã desta segunda-feira (24/02) a cerimônia de assinatura do contrato para a construção de navios pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa, que retoma a fabricação no estaleiro de Rio Grande (RS), marca um novo ciclo de desenvolvimento para a Região Sul, com a projeção de injeção de mais de R$ 1,6 bilhão na indústria naval nacional e na infraestrutura pública, gerando cerca de 1,5 mil oportunidades de empregos. “Haverá uma necessidade de acomodação deste novo perfil urbano e de desenvolvimento que vai se desenhar a partir destes investimentos e queremos o envolvimento de arquitetos e urbanistas”, projeta a presidente da FNA, Andréa dos Santos, que também responde interinamente pela Secretaria Municipal de Coordenação, Planejamento, Habitação e Regularização Fundiária (SMCPHR) da cidade do Rio Grande (RS).
No estaleiro da cidade de Rio Grande, Andréa destacou que a busca pela reativação do polo naval pelo presidente Lula é uma conquista da luta conjunta de várias instituições como Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e Confederação dos Trabalhadores Técnicos e Universitários da CUT (Confetu) e que também contou com a abertura na Câmara Federal da Frente Parlamentar em Defesa do Polo Naval. “Estamos presentes desde o início nesta mobilização para garantir a participação ativa de profissionais de arquitetura e urbanismo e áreas afins que, por atribuição profissional, são responsáveis tecnicamente pelo desenvolvimento urbano das cidades, tanto na iniciativa privada, quanto como servidores públicos nos municípios. Fundamentais atores de transformação nestes processo de desenvolvimento com qualidade urbana e igualdade social para as nossas cidades.”


