Os avanços obtidos com o trabalho junto ao Minha Casa, Minha Vida – Entidades foi destacado pela gerente nacional de entidade urbanas da Caixa Econômica Federal, Eleonora Mascia, durante o Seminário Nacional Campo Grande +10, em Campo Grande (MS) – os debates ocorrem nesta terça e quarta-feira (24 e 25/11), na UFMS. A linha, que representa menos de 1% dos recursos totais repassados pelo programa, compreende construções em grupo capitaneadas por entidades e organizações. Atualmente, há 59 mil unidades contratadas no meio urbano, sendo 40% em fase de projeto e 60% em obra.
A maior parte dos empreendimentos está na região Sudeste, com escore de 33%. As propostas encaminhadas somam 178,6 mil, sendo 43% delas referentes a ações no Sudeste e 23% no Nordeste. Eleonora diz que a linha pode ser vista como uma alternativa para implementar ações mais específicas e dentro do escopo defendido pelos arquitetos. Ou seja: projetos menores e que atendam de uma forma mais plena os anseios das cidades e suas comunidades. O MCMV, cita ela, é voltado para ações de massa e alta padronização que acabam agravando o quadro desenvolvimento periférico.
O Minha Casa, Minha Vida Entidades foi criado em 2009 juntamente com o programa e veio em um momento de ruptura para a política habitacional brasileira. Contudo, levou um pouco mais tempo para ser implementado. “É importante que se apoie esse processo”, pontuou Eleonora, destacando que tais ações são marcadas pela autogestão dos projetos pelos movimentos sociais.
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