Iniciativas brasileiras são apresentadas no 26º Congresso da UIA

Iniciativas capitaneadas por arquitetos brasileiros estiveram em destaque nesta quarta-feira (6/9) durante o 26º Congresso Mundial de Arquitetos da UIA. Com a participação do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP) no evento, em Seul, na Coreia do Sul, foram apresentadas atividades como o seminário “Desenvolvimento Urbano através da Habitação Social” e a exposição “Cidades de Mar de Matriz Portuguesa”.

O Seminário, apresentado pelo arquiteto e urbanista Gilson Paranhos, presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB-DF), propiciou uma discussão sobre o processo de crescimento das grandes cidades, abordando questões de densificação, expansão resultante do planejamento ou devido à falta de planejamento. Do Brasil, foi compartilhada a experiência da companhia no Distrito Federal com o trabalho de regularização fundiária, concursos abertos de arquitetura para projetos e assistência técnica gratuita em Arquitetura e Urbanismo nas periferias.

Na ocasião, o arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães, presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), também tratou do espírito do público na arquitetura contemporânea, a habitação social, e falou sobre a urbanização de favelas no Rio de Janeiro. Também participaram da atividade os arquitetos José Manuel Pedreirinho (Portugal), Fernando Teixeira (Guiné-Bissau) e Victor Leonel (Angola).

Já a exposição Cidades de Mar de Matriz Portuguesa, de curadoria das arquitetas Margareth Silva Pereira e Fabiana Izaga, professoras da Universidade Federal no Rio de Janeiro, apresentada na segunda-feira (4/9), mostrou a pesquisa em desenvolvimento sobre cidades de mar de matriz Portuguesa, suas preferências morfológicas, inseminação territorial e patrimônio cultural de um ponto de vista da sua condição contemporânea. Macau e o Rio de Janeiro foram os primeiros casos de estudo. Ainda na terça-feira (5/9), o arquiteto Frederico Barboza, da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), falou sobre o futuro dos programas de graduação no Brasil.

O CIALP, uma organização não-governamental constituída pelas associações profissionais de arquitetos dos países e territórios de língua portuguesa, participa de atividades conjuntas entre profissionais lusófonos de nove países e territórios da Europa, América, África e Ásia no Congresso. O Conselho representa 150 mil profissionais, ou seja, cerca de 10% dos arquitetos em todo o mundo.

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