Concurso seleciona propostas para curadoria da 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

Para comemorar os 75 anos de criação da entidade, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lançou concurso inédito para a apresentação de propostas de curadoria para a 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (12ª BIA). Os projetos deverão formular os conceitos e temas que elaboram a Bienal, que ocorrerá de setembro a dezembro de 2019, na capital paulista. “Buscamos propostas que questionem ou problematizem o status quo da Arquitetura e do Urbanismo e que se valham da importância do evento e contribuam com o debate sobre as cidades e o papel essencial que arquitetos devem prestar à sociedade”, explica o arquiteto e urbanista Pedro Vada, membro da Diretoria do IABsp.

>>> Confira o edital

A inscrição deverá ser realizada por meio de formulário eletrônico disponível no site do IABsp. Conforme consta no edital, é necessário o envio da documentação exigida em português e inglês até às 23h59 (horário de Brasília) do dia 10 de julho. Podem participar do concurso indivíduos ou coletivos de qualquer nacionalidade ou país de residência, contanto que os responsáveis legais da equipe proponente sejam cidadãos brasileiros, formalmente estabelecidos no Brasil.

Após o término da fase de inscrição, as propostas serão avaliadas por um júri composto por profissionais nacionais e internacionais, que farão uma pré-seleção de quatro projetos. De acordo com a diretoria do IABsp, entre os critérios está a relevância e a consistência crítica do tema e do conceito proposto, o potencial de comunicação e disseminação da Arquitetura e do Urbanismo, as possibilidades colaborativas e interdisciplinares do projeto e o atendimento aos requisitos do edital. O resultado final será divulgado no dia 17 de agosto deste ano.

Segundo a diretoria do IABsp, que também é composta pelas arquitetas e urbanistas Fabiane Carneiro e Marcela Ferreira, a entidade decidiu abrir um concurso de propostas curatoriais para que, de forma democrática, “seja possível compreender quais são os debates, diálogos e críticas necessários neste momento”. Como referência, foram usados os concursos de curadoria organizados para a Trienal de Arquitectura de Lisboa, a Oslo Architecture Triennale e a Bienal de Arquitectura de Chile.

Texto: Stéphany Franco – Imprensa FNA

Rolar para cima