XXXV ENSEA debateu o lugar do arquiteto e urbanista na sociedade do século XXI

Ensino sustentável, profissão sustentável, formação de qualidade e o lugar do croqui foram alguns dos enfoques abordados durante o XXXV Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ENSEA), que ocorreu de 21 a 23 de março, em Campinas (SP). Promovido pela Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), o evento contou com a participação de 120 profissionais profissionais de todo o país e teve como propósito divulgar e debater, de modo interdisciplinar, as pesquisas, os estudos e experiências internacionais relativas ao ensino de Arquitetura e Urbanismo.

Destaque para o debate O lugar do croqui – desenho na sociedade da informação, que tecnologicamente ultrapassou as linhas de fronteiras e as divisas políticas. “Estamos aqui, mas podemos estar lá. Utilizamos os recursos gráficos computacionais, sem prescindir do croqui. Somos arquitetos e urbanistas na sociedade do século 21”, disse a presidente da ABEA, Andrea Vilella Arruda, fazendo um link com o tema do ENSEA. Neste ano, o tema do evento foi Um Olhar sobre o Ensino de Arquitetura e Urbanismo Além das Fronteiras – O lugar do arquiteto e urbanista na sociedade do século XXI.

 

A dirigente relata que, em seus mais de 40 anos de atividade, a ABEA tem buscado centrar suas ações no aprimoramento da qualidade de ensino, na implantação e consolidação de uma política nacional para o estabelecimento de perfis e padrões que assegurem a qualificação do profissional arquiteto e urbanista a altura dos desafios sociais, econômicos e políticos do Brasil e demandas resultantes da conjuntura internacional. Desta forma, o ENSEA foi uma oportunidade para conhecer critérios e perfis aplicados por diferentes países em seus âmbitos nacionais análogos.

 

Um exemplo abordado durante o encontro foi Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do MERCOSUL (ARCU-SUL), resultado de um acordo entre os Ministérios da Educação de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile. “Vale destacar que essa extensão do olhar foi além da América Latina e chegou até a Europa”, comenta Andrea.

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