Veja o que disse Ermínia Maricato em evento promovido pela FNA

IMPLEMENTAÇÃO DO ESTATUTO DA CIDADE E INTRUMENTOS PARA EFETIVAÇÃO DA REFORMA URBANA

 

Este foi o tema da mesa proposta pela FNA na Cúpula dos Povos, realizada no dia 18 de junho, que contou com a cobertura jornalística da CARTA MAIOR, como mostra a entrevista abaixo. Além de Ermínia Maricato, participaram da mesa coordenada pelo presidente da FNA, Jeferson Salazar, o ex-presidente da FNA e atual Secretário de Habitação de Petrópolis, Kelson Vieira Senra, Dorinha Alvarenga, diretora do Sinarq-MG e Cristiano Shumacker, da coordenação do Movimento Nacional de Luta pela Moradia.

 

Também participaram do debate o conselheiro do CAU/BR pelo Rio de Janeiro, Paulo Saad, a secretária de relações institucionais da FNA, Valeska Peres Pinto, o secretário de organização sindical, Eduardo Bimbi, o presidente do Sinarq-MG, Eduardo Fajardo, a diretora do Sindarq-ES, Maria de Lourdes Oliveira, o diretor do SASP e do CAU/SP, Cláudio Mazzetti, o diretor do SARJ e vice-presidente do CAU/RJ, Celso Evaristo, o coordenador nacional da FeNEA, Ivan Zanatta e lideranças do movimento popular, como Ronaldo do Pantanal (SP) e Eustáquio do MNLM (PA).

 

Kelson Senra fez uma avaliação das superposições de atribuições e ações na esfera pública que acabam dificultando a implementação de políticas públicas por parte dos gestores. Dorinha Alvarenga fez contundente denúncia contra as ações das empresas de Eike Batista, MMX, no Pará e na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais e Cristiano Shumacker denuncia as remoções ilegais promovidas pro governantes em conluio com os agentes da especulação imobiliária, concluindo que a população precisa se apropriar das leis e códigos e o caminho para isso é a educação e a formação de lideranças populares.

 

 

ENTREVISTA

Fonte: CARTA MAIOR, com fotos do arquivo da FNA

 

Urbanista condiciona sustentabilidade nas cidades ao controle público do uso do solo

 

Para Ermínia Maricato, não é possível falar em cidade sustentável sem falar em controle e ordenamento do uso e ocupação do solo. “É preciso colocar as questões imobiliária e fundiária no centro da política urbana, para se ter uma cidade justa social e ambientalmente. Mas a sociedade brasileira não pode ver isso. Não quer ver. Antes, não tínhamos dinheiro. Agora que ele veio estamos vendo que a reforma urbana desapareceu da agenda. E que a terra urbana é pasto para os capitais imobiliários.”

 

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