Solare é apresentado em evento do CAU/SP

Nos dias 10 e 11 de março, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), por meio da Comissão de Tecnologias da Informação e Comunicação na Arquitetura e Urbanismo (CTIC-AU-CAU/SP), realizou o 1º Seminário de Tecnologia, abordando a temática “O Impacto das Novas Tecnologias no Projeto de Arquitetura: BIM, IA e Construção Off Site”. Com apoio institucional da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA), o evento contou com transmissão ao vivo no canal do YouTube da entidade. 

Voltado a profissionais, estudantes, docentes e servidores (as) de arquitetura e urbanismo, o seminário reuniu especialistas em tecnologia e representantes do setor público, abordando as transformações digitais na área, com diferentes perspectivas sobre inteligência artificial, automação e processos construtivos inovadores.

Durante o primeiro dia de evento, o coordenador do Solare, arquiteto e urbanista Danilo Matoso, e o colaborador do projeto, também arquiteto e urbanista, Allan Brito, participaram do evento apresentando o projeto que é desenvolvido pela FNA e que defende a democratização e acesso a softwares livres na arquitetura e urbanismo.

Allan participou da mesa sobre IFC e Open BIM, com Gustavo Carezatto (Building SMART) e Roberto Klein. O arquiteto demonstrou otimismo quando perguntado sobre o evento “De maneira geral, o evento foi muito positivo e teve ênfase grande em BIM e IA, mas com uma quantidade maior de conteúdo voltado para BIM”, disse Allan. 

No painel do Solare, que foi realizado mais tarde por Danilo, o projeto foi apresentado aos participantes da atividade, ressaltando a importância do software livre, desde as iniciativas coordenadas pela FNA e CAUs parceiros, como cursos assíncronos e oficinas presenciais. “De maneira geral foi uma participação positiva do Solare, proporcionando  momentos em que os participantes puderam conhecer ferramentas/soluções voltadas para BIM.”

Nos painéis temáticos, o coordenador do Solare, tratou sobre a política e as realizações visando a ampliar o uso de softwares livres pelos arquitetos e urbanistas brasileiros. Para o arquiteto, trata-se de uma questão de autonomia da profissão e de espaço de trabalho. “Há uma corrente importante de BIM que atrela a integração do processo de trabalho à contratação integrada de projeto e execução de obra pela Administração Pública. A contratação integrada, como é feita hoje, subordina o projetista ao empreiteiro, desvalorizando o projeto e, via de regra, com resultados piores quanto à qualidade dos espaços”.

Para ele, os softwares livres, por sua filosofia aberta de desenvolvimento, pautam a necessidade de uma discussão democrática sobre os métodos, processos, produtos e formatos com que queremos trabalhar, em lugar da imposição hoje operada pelas grandes corporações de softwares e hardwares.

O Solare vem contando com o apoio de diversas organizações da categoria, como a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), a Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (Fenea), a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), e o patrocínio de diversos CAUs, sobretudo do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná e, mais recentemente, São Paulo.

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