O mês de março foi marcado por muitas lutas da classe trabalhadora e dos movimentos sociais que foram às ruas em protestos contra a retirada de direitos e a usurpação de conquistas históricas do povo brasileiro. Em meio aos desmandos do governo de Michel Temer, o conjunto da sociedade se viu imbuída a protestar e não aceitar retrocessos. Em função disso, a população pede Greve Geral para o dia 28 de abril e atribui ao mês a cor vermelha, representando a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/Brasília) Rodrigo Britto, fala da necessidade de dar um basta aos contínuos ataques aos direitos trabalhistas e sociais. “Não há outra saída. Vamos parar o Brasil para mostrar que os trabalhadores e trabalhadoras, movimentos sociais e o conjunto da sociedade dizem não ao roubo de direitos”, explica.
A preparação para Greve Geral já começou em todo o Brasil e o encaminhamento agora é para que cada sindicato realize assembleia com sua categoria e vote na aprovação da greve para o dia 28 de abril. “Contra a reforma da Previdência, o fim dos concursos públicos, a privatização das Estatais, o desmanche do serviço público, a reforma trabalhista, a imposição da idade mínima de 65 para se aposentar, e tantas outras atrocidades impostas por Temer, vamos parar o Brasil!”, convoca Britto. “Procure seu sindicato, compareça à assembleia, vote pela greve e pare um dia para barrar o retrocesso de uma vida inteira”.