O último dia do 48º Encontro Nacional dos Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas (ENSA), que ocorreu na manhã de domingo (1º/12), foi momento de Assembleia Geral. 13 propostas foram apresentadas pelos observadores e delegados dos sindicatos estaduais, que se reuniram em formato virtual, pela plataforma Google Meet.
O Grupo de Trabalho de Serviço Público, já existente, teve sua formação atualizada e criou um calendário de reuniões bimestrais para alinhar a atuação da FNA frente à luta por valorização da categoria. “Se morar é um direito previsto por lei, é dever do estado prover isso, e ninguém é melhor do que os profissionais de arquitetura e urbanismo para trabalhar, tecnicamente, por isso”, reforça o ex-presidente da FNA, Jeferson Salazar.
A presidente da federação, Andréa dos Santos, acrescentou que não há dúvida que a categoria precisa trabalhar pela sua valorização. “Não adianta garantirmos carreira para os profissionais de arquitetura e urbanismo apenas a nível federal. Precisamos fomentar essa discussão junto ao poder público nos estados também.”
Outra proposta de moção aprovada foi o encaminhamento de criação de uma campanha voltada à luta pelo enfrentamento às mudanças climáticas e o papel dos profissionais de arquitetura e urbanismo nesta pauta, que será encaminhada ao GT de Athis, incluindo o assunto na pauta do Conselho de Representantes (CR). “2025 deve ser, sim, um ano de luta pela valorização, não apenas da ATHIS, mas de várias frentes que precisamos fortalecer”, reforçou Andréa.
Proposta pelo presidente do Sindicato de Arquitetos e Urbanistas de São Paulo (SASP), Marco Antonio Teixeira da Silva, foi definido que o próximo Seminário Nacional FNA e ENSA terá um grupo composto pelos integrantes do Conselho de Representante e sindicatos para elaborar as temáticas e convidados das mesas.
Falando sobre acordos coletivos, tratou-se sobre a necessidade de criar agendas de capacitação para os sindicatos. “Precisamos criar essa cultura nos sindicatos estaduais”, falou o presidente do Sindicatos dos Arquitetos e Urbanistas de Santa Catarina (SASC), Flávio Alípio.
Também aprovou-se o monitoramento de novos editais para captação de recursos que possibilitem o encaminhamento de novos projetos aprovados durante o ENSA, além de apoio institucional da FNA para revisão dos estatutos dos sindicatos, deixando-os mais eficientes e versáteis.
Em geral, as ideias apresentadas tratavam sobre o fortalecimento da luta sindical, sendo aprovadas 7 proposições, já as não aprovadas foram alteradas e indicadas para novos debates. A Assembleia Geral ainda foi marcada pela aprovação do Regimento Eleitoral de 2025.